domingo, 31 de maio de 2009
DIA 18 - Era uma vez uma bela praia chamada Macaneta
Bilene - Maputo
Xoane!!
Último dia de férias em Moçambique.
Amanhã passarei o Dia Mundial da Criança feito um menino de aeroporto em aeroporto.
Começámos mal o dia. Pelo menos eu desiludi-me com o Bilene.
Dou o crédito que ali só alugando um barco para ir ao outro lado da lagoa (na fronteira com o mar), onde este lixo e este abandono não deve ter ainda lá chegado para destruir a praia.
O caminho para chegar à praia volta ser uma ‘fábula’. Só de jipe e mesmo assim algumas vezes só com um tractor para tirar o jipe atascado nas terras.
Estou a ser mauzinho ao descrever assim esta realidade mas todos pedem e tu não podes ajudá-los a todos.
Bem sei que é uma realidade que conheci a fazer férias mas o contraste também nos faz apaixonar por esta terra.
Hambanine.
Amanhã voo para Portugal.
Beijos e abraços.
Molungo Miguel desde o Maputo.
Xoane!!
Último dia de férias em Moçambique.
Amanhã passarei o Dia Mundial da Criança feito um menino de aeroporto em aeroporto.
Começámos mal o dia. Pelo menos eu desiludi-me com o Bilene.
Ontem tinha sido mais num sentido de conhecer. Passear e ir ouvindo as histórias dos 3 ‘adolescentes dos finais dos anos 60’ recordando onde ficavam, onde eram as festas, as praias, os fins de ano passados na areia junto à lagoa…
Hoje de saída do Bilene queria ir à praia mesmo na lagoa.
Até se pudesse dar um mergulho antes de tomar o pequeno-almoço. Mas desci até à lagoa com a minha mãe e ficámos estupefactos com o lixo da praia, o lodo da beira mar, o capim na areia. Aquilo já não dá para fazer praia ali. Está um nojo.
Até se pudesse dar um mergulho antes de tomar o pequeno-almoço. Mas desci até à lagoa com a minha mãe e ficámos estupefactos com o lixo da praia, o lodo da beira mar, o capim na areia. Aquilo já não dá para fazer praia ali. Está um nojo.
Eu não deixava o meu Tato e o meu Gonçalinho ir para ali de certeza.
Dou o crédito que ali só alugando um barco para ir ao outro lado da lagoa (na fronteira com o mar), onde este lixo e este abandono não deve ter ainda lá chegado para destruir a praia.
Surpreende-me saber que algumas das mais altas personalidades moçambicanas têm ali a sua casa de férias mas nem mesmo isso é motivo para as coisas estarem mais preservadas.
À semelhança do que se passa com quase todo o Moçambique que conhecemos.
Uma beleza natural indescritível em palavras.
Mas que o passar do tempo e a cultura de pouco desenvolvimento estão a deixar uma realidade que vai do 8 ao 80.
Bilene para trás das costas.
O caminho para chegar à praia volta ser uma ‘fábula’. Só de jipe e mesmo assim algumas vezes só com um tractor para tirar o jipe atascado nas terras.
Pelo meio temos de atravessar um rio. Pitoresco o ‘ferry’ moçambicano.
Não fomos ao fundo e assim passámos buracos, autênticas valas.
E até à praia íamos encontrando uns mofana que com uma sachola tentavam tapar um pouco dos buracos (tipo fazer uma ponte com palitos).
Ou seja, o caminho é de tal forma acidentado que este tapa buracos acaba por não ser grande ajuda, mas é o fim para eles darem azo ao desporto nº1 nacional que é estender a mão para pedir.
Estou a ser mauzinho ao descrever assim esta realidade mas todos pedem e tu não podes ajudá-los a todos.
Alguns tão pequeninos «kombela (ajuda) patrão» parte o coração.
Chegamos à Macaneta!!
Uma daquelas praias que descrevi noutros locais. Só para nós.
Praia linda em mar aberto, um pouco diferente das águas calminhas que fomos encontrando na Moçaventura, mas a água óptima.
Adorei mais este sítio.
Custou sair daqui.
Custou sair daqui.
Com tudo o que de triste e negativo fui descrevendo neste e em posts anteriores, acreditem que há algo que nos puxa aqui. Algo que fascina.
Bem sei que é uma realidade que conheci a fazer férias mas o contraste também nos faz apaixonar por esta terra.
Hambanine.
Amanhã voo para Portugal.
Beijos e abraços.
Molungo Miguel desde o Maputo.
sábado, 30 de maio de 2009
Dia 17 Bilene ‘regresso’ às férias na juventude dos meus pais
Maputo - Bilene
1ª Paragem Bazar do Zimpeto – Feira de Carcavelos parece brincadeira comparada com o Bazar. Este entreposto tem moçambicanos a vender tudo. Elas a carregar enormes sacos de batatas ou outros pesos brutos em cima da cabeça, e ainda com um bebé às costas amarrado com uma capulana. Imensa confusão. Muita negociação. Mais um filme incrível para levar no meu álbum de recordações.
Saímos da cidade temos 180km para fazer (estrada boa).
2ª Paragem Padaria local – Carregar de pão e beber um expresso. Deixo uns meticais com um pobre velhote que já mal falava à porta da padaria. E siga.
Caminhos no Bilene são muito acidentados, como é costume aqui, e com muita areia.
À boa maneira moçambicana há sempre amigos em qualquer lado para nos receber.
Xoane (Olá)!!
África Minha por 3 semanas, só resta 2 dias. A contagem decrescente não pára. A velocidade da mesma parece-me cada vez maior.
Hoje a Moçaventura saiu de Maputo rumo à estância balnear do Bilene.
Amigo João inventa um fim-de-semana para ainda me mostrar o Bilene, onde os meus pais faziam férias de verão há mais de 30 anos, e também a praia da Maçaneta, escapadela para uns mergulhos à saída de Maputo (amanhã).
Saída bem cedo com algumas paragens até ao destino.
África Minha por 3 semanas, só resta 2 dias. A contagem decrescente não pára. A velocidade da mesma parece-me cada vez maior.
Hoje a Moçaventura saiu de Maputo rumo à estância balnear do Bilene.
Amigo João inventa um fim-de-semana para ainda me mostrar o Bilene, onde os meus pais faziam férias de verão há mais de 30 anos, e também a praia da Maçaneta, escapadela para uns mergulhos à saída de Maputo (amanhã).
Saída bem cedo com algumas paragens até ao destino.
1ª Paragem Bazar do Zimpeto – Feira de Carcavelos parece brincadeira comparada com o Bazar. Este entreposto tem moçambicanos a vender tudo. Elas a carregar enormes sacos de batatas ou outros pesos brutos em cima da cabeça, e ainda com um bebé às costas amarrado com uma capulana. Imensa confusão. Muita negociação. Mais um filme incrível para levar no meu álbum de recordações.
Entretanto já passámos pela lixeira à saída de Maputo.
Inacreditável!!
Lado mau da cidade. Ainda passámos pelos bairros no Chiquelene, onde as bancadas de venda são ali mesmo em cima da estrada, com muita gente, com a condução perigosa daqui, com barracas, com casas degradadas, com pobreza.
Saímos da cidade temos 180km para fazer (estrada boa).
2ª Paragem Padaria local – Carregar de pão e beber um expresso. Deixo uns meticais com um pobre velhote que já mal falava à porta da padaria. E siga.
3ª Paragem Comprar bananas – À beira da estrada. Saudades. Vivi este filme no Dia 2 da Moçaventura a caminho de Inhambane.
4ª Paragem Castanha de caju – Uma vez mais na ‘loja’ do costume, à beira da estrada. Do melhor. Fomos invadidos por uns 10 moçambicanos que carregavam alguidares com 3 ou mais kg de caju. Negociação pura e dura. O ‘Pai’ João não dá vazas. Baixa o preço em 40% depois de 5min de grande confusão.
5ª Paragem Árvores de maçala – Parecem umas laranjas grandes, verdes, muito duras, fruto doce, procurado pelos elefantes.. e por nós. Sempre a aprender.
6ª Paragem Florista – Adivinhem.. à beira da estrada. Muito giro. Vasos muito originais feitos a partir de troncos velhos.
Ali ao lado o mofana (menino) Leonardo, com a mãe a fazer-lhe um curativo numa valente ferida na perna. Mais um amigo por terras de Moçambique. Mais uns meticais para ele comprar qualquer coisa.
Chegámos ao Bilene.
Antiga colónia balnear dos Correios, dos Caminhos de Ferro, e local de casas de férias.
Antiga colónia balnear dos Correios, dos Caminhos de Ferro, e local de casas de férias.
Mesmo colado a uma enorme lagoa. Espectacular.
Do outro lado da lagoa existe uma língua de areia onde eles costumam abrir um canal para fazer entrar na lagoa a água do mar.
Caminhos no Bilene são muito acidentados, como é costume aqui, e com muita areia.
Montados no jipe aproveitamos para uma volta por esta vila calminha.
Cada casa de férias!
À boa maneira moçambicana há sempre amigos em qualquer lado para nos receber.
E assim foi.
O amigo Maltez deu uma almoçarada, também com a companhia do Ilídio e da João, que durou horas. Amêijoas, caranguejo, caril de peixe, cabrito assado com mandioca. Que abuso de almoço bem regado também.
Uma tarde muito bem passada. Histórias destes nossos amigos. Foi só rir. Boa disposição.
Uma tarde muito bem passada. Histórias destes nossos amigos. Foi só rir. Boa disposição.
Os caseiros (empregados) Silva e Verdiano também foram arrastados para a brincadeira.
Assim chegámos ao final de mais um dia.
Matei saudades de casa. Está quase.
Khanimambo (agradecimento) por me acompanharem nesta aventura.
Amanhã voltarei para contar o penúltimo episódio.
Beijos e abraços.
Molungo Miguel desde o Bilene.
Hambanine.
Assim chegámos ao final de mais um dia.
Matei saudades de casa. Está quase.
Khanimambo (agradecimento) por me acompanharem nesta aventura.
Amanhã voltarei para contar o penúltimo episódio.
Beijos e abraços.
Molungo Miguel desde o Bilene.
Hambanine.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
DIA 16 - Moçaventura despede-se de Maputo
Maputo
A 3 dias de deixar Moçambique estou naquela modalidade do copo meio cheio ou meio vazio.
O sentimento é de já só faltam 3 dias para regressar e ver novamente a família ou só tenho 3 dias nesta terra maravilhosa.
Custa muito estar dias e dias longe de casa, mas vai custar muito deixar estas províncias por onde passei as minhas férias.
Mãe acho que a melhor forma de te agradecer estas férias é dizer-te que valeu a pena.
Muito boa a tua iniciativa de trazer os teus filhos a conhecer a terra onde viveste dos melhores períodos da tua vida (mais de 20 anos).
Mas os agradecimentos ficarão para mais tarde…
É a vontade de gozar da melhor maneira este Sol africano.
Então opto por descanso na horizontal com uns mergulhos na piscina para refrescar.
Desta vez decidi não regressar ao almoço.
Fiquei sozinho.
Eu o Sol a água e o meu som e foi assim ao longo de 5h.
Eu o Sol a água e o meu som e foi assim ao longo de 5h.
O primeiro a ir embora foi o Sol depois arrancado a ferros fui eu (já com um sentimento algo nostálgico.. será que voltarei a esta terra??). A água ficou por lá.
Soube-me muito bem passar um dia assim.
Só via o Sol a reflectir na água à minha frente e quando o sentia o corpo quente um mergulho para fazer 4/5 piscinas.
Aproveitei bem para descansar.
Um sossego.
Acabei por sair sozinho para regressar a pé para casa.
Ia demorar muito tempo para além do que carregava comigo o meu passaporte, a carteira, máquina fotográfica e ipod.
Sendo assim joguei pelo seguro.
Vi um táxi e perguntei se estava disponível.
Aqui os táxis digamos que são mais leves.
Nem um sinal de estar em serviço na zona do tejadilho, nem um taxímetro lá dentro.
O taxista, parecia um jogador de râguebi, ainda hesitou. Disse-me que ia levar alguém que estava com muita pressa mas ele já ali estava há 15m.
Bem.. deixou-me 5m à espera enquanto enviava um sms. Até que apareceu a dama.
Olhou para a parte de trás do táxi, deve ter pensado o que é que faz um molungo no meu táxi.
Lá tive de ir levar a miúda à faculdade. Só depois os meus 100 meticais valiam uma viagem até ao Hotel Cardoso.
Para fechar o dia todos convidados para jantar em casa de outro portuga que por cá vive. Um casal muito simpático, que para não variar nesta terra, recebeu-nos muito bem. Foi só rir o jantar todo.
Hoje é preciso deitar cedo.
Amanhã viagem para o Bilene (praia!!) bem cedo.
Gosto muito deste sítio.
Beijo de saudades lá para casa.
Acho que o Gonçalo já está debitar palavras em força. Hoje despediu-se de mim e ficou a beijar o telemóvel.
Até já filhote.. Molungo Papá Miguel desde Maputo.
Para fechar o dia todos convidados para jantar em casa de outro portuga que por cá vive. Um casal muito simpático, que para não variar nesta terra, recebeu-nos muito bem. Foi só rir o jantar todo.
Hoje é preciso deitar cedo.
Amanhã viagem para o Bilene (praia!!) bem cedo.
Gosto muito deste sítio.
Beijo de saudades lá para casa.
Acho que o Gonçalo já está debitar palavras em força. Hoje despediu-se de mim e ficou a beijar o telemóvel.
Até já filhote.. Molungo Papá Miguel desde Maputo.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
DIA 15 - Maputo/Machava/Matola
Maputo
15º dia de viagem.
A fechar o nosso dia fui finalmente jantar ao conhecido Piri-piri e de facto reconheço que tens uns frangos muito bons. O piri-piri também não é mau.. puxou foi mais Laurentinas.
A Moçaventura hoje abrandou a velocidade.
Amanhã mais Maputo com mais coisas novas para fazer e para conhecer.
Primeiro 1 beijo do tamanho da Lua lá para casa.
Beijos e abraços.
Molungo Miguel desde Maputo.
15º dia de viagem.
Já estou na recta final desta jornada que começou no passado dia 13 de Maio em Lisboa.
Dia para organizar as minhas coisas.
Dia em que voltei a ter acesso à net (6 dias depois).
Dia em que voltei a mergulhar na piscina.
Dia que fomos para fora de Maputo conhecer as zonas limítrofes da cidade.
Voltei ao clube Naval dar um mergulho na piscina. Dia mais ou menos encoberto mas abafado. Foi uma manhã de descanso e bem passada no clube.
À tarde consegui actualizar um pouco a Moçaventura no blog. Depois atravessei a cidade a pé de volta a casa. Pois íamos passear para fora de Maputo.
Voltei ao clube Naval dar um mergulho na piscina. Dia mais ou menos encoberto mas abafado. Foi uma manhã de descanso e bem passada no clube.
À tarde consegui actualizar um pouco a Moçaventura no blog. Depois atravessei a cidade a pé de volta a casa. Pois íamos passear para fora de Maputo.
Fui conhecer a Machava onde encontramos o actual estádio nacional onde joga o Maxaquene (antigo Sporting local).
Zona industrial. Bem acho que não se pode chamar parque industrial à Machava porque ainda estão grandes edifícios, muito degradados, mas estas antigas fábricas hoje em dia algumas delas não passam de armazéns.
Abandonou-se quase por completo a produção.
Um pequeno espelho da realidade moçambicana: boas estruturas entregues ao abandono, tudo muito degradado e pouca iniciativa de construção.
É uma zona de habitação também muito conhecida os bairros da Machava onde morou a minha amiga Zira, mãe do Nuno, que se visse o estado destas ruas, destas casas, acredito que custasse bastante.
Chegámos a ver uma rua bastante larga em que um dia já teve belas vivendas (agora a maior parte nem sei como apelidar), e alcatrão já não passa aqui, mas o mais surpreendente foi ver que metade da rua (a faixa do lado direito) era uma horta!!
Já ao anoitecer visitámos os bairros da Matola, cidade vizinha de Maputo a caminho da Africa do Sul.
Aqui já mais conservada.
Com avenidas muito largas e bonitas como é habitual ver-se em Moçambique.
Jardins ainda poupados.
Casas podiam estar melhor conservadas mas mesmo assim muito engraçadas. Grandes terrenos.
Aqui já existiram bairros bem bonitos.
A fechar o nosso dia fui finalmente jantar ao conhecido Piri-piri e de facto reconheço que tens uns frangos muito bons. O piri-piri também não é mau.. puxou foi mais Laurentinas.
A Moçaventura hoje abrandou a velocidade.
Amanhã mais Maputo com mais coisas novas para fazer e para conhecer.
Primeiro 1 beijo do tamanho da Lua lá para casa.
Beijos e abraços.
Molungo Miguel desde Maputo.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
DIA 14 - Acordar em Omu hipiti. Deitar no Maputo.
Ilha de Moçambique - Maputo
Não gostámos de Nampula.
Turismo é nulo.
Por isso não perdemos muito tempo.
Muito muçulmana esta cidade está cheio de indianos.
A influencia árabe é impressionante.
Ainda tínhamos 5h até ao check in.
Mas táxi do aeroporto até ao centro não era opção.
Aeroporto vazio e eu já a desanimar com o dia que íamos ter.
Só aterrávamos em Maputo depois das 21h.
Bem.. Parece que em Moçambique tudo acaba bem.
Aparece a dona do restaurante do aeroporto e convida-nos a entrar.
Sol.
Servem-nos o almoço.
E eu passo a tarde a beber jolas e a pôr a Moçaventura em dia.
Com uma paisagem muito bonita.
Até ao check in um pôr do Sol fabuloso.
Que tarde!!!
Aterramos em Maputo e revemos o João e a Ninocha 6 dias e muitas aventuras depois.
Cansado.
Beijo do Molungo Miguel.
4 dias em terras moçambicanas. O tempo parece estar a acelarar.
Amanhã conto mais.
Saudades!!!
Cansado.
Beijo do Molungo Miguel.
4 dias em terras moçambicanas. O tempo parece estar a acelarar.
Amanhã conto mais.
Saudades!!!
terça-feira, 26 de maio de 2009
DIA 13 - Vai o Homem do Leme…
Ilha de Moçambique - Carrusca
Depois da aventura atribulada de ontem, hoje chegámos a programar Nacala – Praia de Fernão Veloso.
Plano alternativo era ficar em “omu hipiti” (ilha) mas arrancar logo às 8h de barco à vela para o outro lado (costa) 1h a navegar.
Adorei!!!
Até que chegámos à Praia da Carrusca.
Que sonho.
Já não há adjectivos para descrever isto. Como é possível este sitio atropelar completamente as minhas expectativas e deixar-me boquiaberto.
Areal imenso, água baixinha, muito boa (para quem está em Portugal quentinha), mar calmo.
Paisagem de sonho.
Paraíso na terra [sorry mas esta gente não sabe o tesouro que tem aqui].
As fotos podem dar uma ideia deste local.
Todo o areal só nosso!!
Que tranquilidade.
Que descanso.
Domingo no 11º dia de viagem gravei um vídeo dentro de água em que dizia: «estava mesmo a precisar de umas férias assim, eu mereço isto!!», e estava a viver um dia fabuloso de praia em Pemba.
Hoje 2 dias depois deitado na areal branca da Carrusca pensava para mim: «em Pemba eu merecia, mas aqui é demais, acho que não mereço tanto».
Estava muito feliz mas com uma lágrima no canto do olho por não ter aqui aqueles que eu amo (mãe e irmão estavam lá).
Claro que também nesta praia deserta aparecem 8 macuas a quem comprámos pulseiras colarres, a minha mãe até comprou 2 lagostas acabadinhas de apanhar para oferecer.
A somar a tudo isto um restaurante escondido mesmo por trás da nossa duna “O Carrusca” serviu-nos o manjar dos deuses africanos.
14h - Hora de atravessar por dentro do braço de terra, apanhar o barco do outro lado, e entrar no mar rumo à Ilha de Moçambique, agora por uma rota diferente.
A pé no meio da vegetação seguíamos o nosso “nahota” (marinheiro) Jamal com água pelos joelhos, palmeiras no horizonte.. um cenário lindíssimo.
E de repente ainda ali no meio da vegetação aparecem os 2 amigos do Jamal com o barco.
Atravessámos essa parte e mar a dentro, voltámos a deixa r a ainda muito virgem costa moçambicana rumo à Ilha.
Outro dos nahota, de nome Somadji quis ouvir o meu Ipod, e lá foi todo contente 1h a navegar de phones a ouvir musica.
Ilha: é hora de despachar para irmos conhecer o cantinho do nosso amigo Biscaya com quem jantámos nessa noite.
Como é possível morar ali sozinho??
Caminho de terra batida, capim, buracos, barracas, casas em ruínas.
Muita África pouca civilização.
Ele e a minha mãe foram postos em contacto por amigas em comum.
Mas afinal fizeram parte do mesmo grupo que viveu na antiga Lourenço Marques (Maputo), estudaram juntos, etc…
Tinham conversas e memórias para reviver até o sol raiar.
Regresso à Ilha.
Estou cansado foi um dia em cheio.
Puxado mas inesquecível para o resto da minha vida… Carrusca.
Uma vez mais, também aqui depois do primeiro choque adorei o resto.
Uma vez mais, também aqui depois do primeiro choque adorei o resto.
Amei a estada na Ilha.
Quero ficar.
Beijos do Macunha Miguel.
Até amanhã.
3 beijos família.
Quero ficar.
Beijos do Macunha Miguel.
Até amanhã.
3 beijos família.
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