Hoje depois do pequeno-almoço saímos a pé para passear pelas ruas de Maputo. Eu ainda não conhecia nada. Depois de um fim-de-semana em Inhambane não estava muito animado. O lado que vi de Maputo desde que cheguei é uma cidade grande mas a degradar-se a olhos vistos, com muito lixo, certos sítios com cheiro desagradável. Ao mesmo tempo não me sinto totalmente seguro nas ruas de Maputo.
Mas houve no passeio de manhã lugar a surpresas agradáveis com visitas ao passado..
Não muito longe do local onde estamos hospedados, passámos junto dos correios de Maputo. Há quase 4 décadas atrás a minha querida avó Clarisse foi aqui chefe dos correios. E os meus avós e o meu Pai também viveram exactamente por cima do posto.
Mas houve no passeio de manhã lugar a surpresas agradáveis com visitas ao passado..
Não muito longe do local onde estamos hospedados, passámos junto dos correios de Maputo. Há quase 4 décadas atrás a minha querida avó Clarisse foi aqui chefe dos correios. E os meus avós e o meu Pai também viveram exactamente por cima do posto.
Acredito que para eles fosse um choque estar aqui e lembrar como era este local como diz o João e a Ninocha no antigamente, e como está agora.
Uma volta no novo Centro Comercial Polana e pausa para um ‘expresso’.
Continuamos e passamos noutro local muito conhecido de quem já passou por esta cidade: ‘o Piri-Piri’. Onde se come muito bem.
Apesar de estar em férias num local bem distante parece que há coisas que não nos largam..
Voltando ao que interessa, o passeio continuou até ao jardim dos namorados. Sítio muito bonito. O nome diz tudo. Apesar de nós termos visto mais crianças com as amas e miúdos a estudar nos bancos de jardim.
No caminho de regresso para o almoço novo regresso ao passado. Passámos na casa dos meus avós Esmeraldo e Júlia e também onde viveu a minha querida Mãe – a grande impulsionadora da Moçaventura.
Em casa o almoço estava à nossa espera. Comi pela primeira vez caril de amendoim. Muito bom. Mais uma experiência nova.
À tarde depois do João ter regressado do trabalho levou-nos de jipe a conhecer o lado de Maputo que ainda não tínhamos visto. Os mercados deles, onde o branco ou molungo é uma espécie em vias de extinção.. Estou a exagerar mas acho que não dava para ir ali sozinho. Percorremos as grandes avenidas Modlane e 24 de Julho com o João mas também a Ninocha e a minha Mãe a descreverem-nos os edifícios por que passávamos. O que eram no passado ou a quem pertenciam e o que são desde a independência. Os novos edifícios (infleizmente muito poucos). Os Maristas – Os Caminhos de Ferro – Os Cinemas mais antigos – o Sporting (fiquei desgostoso agora tem as cores vermelho e azul.. sem comentários) – Quartéis das várias Forças Armadas – etc..
Princípio da noite parámos no Clube Naval. Não conhecia mas já é do tempo que os meus pais cá viveram. Com uma grande piscina, musculação, judo, pesca, marina de barcos, e um bom restaurante. Aí ficámos a beber um copo com outros portugueses amigos do ‘antigamente’.
Depois do jantar regressámos à base. Tempo para descansar num dia mais calmo do que ontem mas também carregado de novos sítios com velhas histórias.
Beijos e abraços do Molungo Miguel.
Acho que já disse noutra altura: as saudades apertam.
O contacto com a família não é o que eu imaginava, o que eu desejava, mas eles estão constantemente no meu pensamento. (Quem gosta do Papá?? Os filhotes estão com o dedo no ar??). Mas eles sabem que eu estou bem e temos um canal só nosso onde partilho esta aventura num formato mais apropriado para os meus rapazolas.
Beijo especial com muito amor lá para casa.
Até amanhã.
No caminho de regresso para o almoço novo regresso ao passado. Passámos na casa dos meus avós Esmeraldo e Júlia e também onde viveu a minha querida Mãe – a grande impulsionadora da Moçaventura.
Em casa o almoço estava à nossa espera. Comi pela primeira vez caril de amendoim. Muito bom. Mais uma experiência nova.
À tarde depois do João ter regressado do trabalho levou-nos de jipe a conhecer o lado de Maputo que ainda não tínhamos visto. Os mercados deles, onde o branco ou molungo é uma espécie em vias de extinção.. Estou a exagerar mas acho que não dava para ir ali sozinho. Percorremos as grandes avenidas Modlane e 24 de Julho com o João mas também a Ninocha e a minha Mãe a descreverem-nos os edifícios por que passávamos. O que eram no passado ou a quem pertenciam e o que são desde a independência. Os novos edifícios (infleizmente muito poucos). Os Maristas – Os Caminhos de Ferro – Os Cinemas mais antigos – o Sporting (fiquei desgostoso agora tem as cores vermelho e azul.. sem comentários) – Quartéis das várias Forças Armadas – etc..
Princípio da noite parámos no Clube Naval. Não conhecia mas já é do tempo que os meus pais cá viveram. Com uma grande piscina, musculação, judo, pesca, marina de barcos, e um bom restaurante. Aí ficámos a beber um copo com outros portugueses amigos do ‘antigamente’.
Depois do jantar regressámos à base. Tempo para descansar num dia mais calmo do que ontem mas também carregado de novos sítios com velhas histórias.
Beijos e abraços do Molungo Miguel.
Acho que já disse noutra altura: as saudades apertam.
O contacto com a família não é o que eu imaginava, o que eu desejava, mas eles estão constantemente no meu pensamento. (Quem gosta do Papá?? Os filhotes estão com o dedo no ar??). Mas eles sabem que eu estou bem e temos um canal só nosso onde partilho esta aventura num formato mais apropriado para os meus rapazolas.
Beijo especial com muito amor lá para casa.
Até amanhã.
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