Hoje estava na expectativa de conseguir o acesso a Internet para poder partilhar a minha aventura. Poder chegar até vocês e vocês até mim. Foi frustrante. Tinha de trocar primeiro EUR para Meticais, mas quando finalmente consegui pagar e sentar-me ao computador tinha de me pôr a andar. Tínhamos uma viagem planeada para hoje.
Programa: Viagem para Inhambane 6h.
4h Estrada boa. Barracas à beira da estrada. Muito lixo na berma. Pessoas a andar a pé mesmo em cima da estrada… África!!
2h Estrada má. Barracas na mesma. Com lixo à mistura. Mais pessoas a pé. Ultrapassagens perigosas. E buracos na estrada com o tamanho de meio metro. Ficas com a sensação de existirem mais buracos que alcatrão.
A meio da nossa viagem encontramos esse lado. Essa realidade tão característica desta região do Globo. Ainda o jipe está na estrada o João avisa: “ Vamos comprar bananas vejam-nas a correr…”. Elas a 50m dos jipes arrancam com cachos de bananas a correr e a cercar o jipe. Parecia a República das Bananas.
A condução aqui é completamente diferente. A somar às estradas que eu descrevi uns parágrafos acima. Mas falta uma 3ª variável para tornar a viagem mais radical ainda: todo aquele filme de vegetação de um lado e do outro da estrada, palmeiras, capim.. as 2 faixas de rodagem mas iluminação?!? Nada!! Mesmo que sabendo que por vezes estávamos no meio de uma povoação mas já não se via nada. Aqui escurece às 17h. 
21h e finalmente chegámos ao Tofo. Todos partidos. Mesa posta. Lume aceso. Tudo a postos para uma patuscada. “Combustível” para dar conta da churrascada.. Catembe. Provei uma bebida nova. Eu chamei-lhe Sangria Moçambicana e gostei!! Vinho Tinto + Coca Cola + Gelo. Muito bom.
Beijinhos Molungo (Branco) Miguel.
Hoje matei saudades lá de casa pelo telefone. Foi bom voltar a ouvi-los mas soube a pouco e rebentei logo com o meu carregamento do Tudo Bom (Vodacom).
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